A reciclagem do lixo produzido é um processo fundamental para que possamos contar com um futuro responsável.
Há, porém, um importante ponto fora da curva e que serve de exemplo para os demais materiais: o plástico injetado.
Considerando todos os tipos de polímeros, o índice de reciclagem chega a 21,7%, segundo dados divulgados em 2011 pelo Cempre, Compromisso Empresarial para Reciclagem.
Entre eles, contudo, o nosso popular PET se destaca. Apesar de estar sofrendo uma queda no volume reciclado nos últimos anos devido à crise, já chegou à incrível marca de 61% de reciclagem no país.
Quando falamos em reciclagem de plástico o processo de recuperação é um conceito primordial em todos os sentidos em que ele é encontrado.
Confira abaixo os 3 principais.
A recuperação do plástico está relacionada com a coleta dos materiais já utilizados e o preparo para reciclagem.
Aqui, os catadores e cooperativas cumprem papel central para o setor voltado à reciclagem do plástico.
Um levantamento da Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do Plástico), divulgado em 2016, aponta que 48% de todo plástico reciclado chega às empresas através das cooperativas.
São eles que atuam naqueles que são o grande gargalo da reciclagem de resíduos no Brasil: a coleta e a separação dos materiais.
A aplicação de políticas de coletas seletivas eficazes ainda é um desafio para a grande maioria das cidades.
Nesse caso o ciclo de recuperação do plástico começaria pela coleta, passando pela lavagem, triagem e compactação em fardos.
A triagem é uma das etapas mais importantes. É nessa fase que se separam os resíduos de acordo com seu uso original, cor e origem.
A ideia é preparar fardos o mais homogêneos possível, facilitando a reutilização.
Uma das grandes vantagens de utilizar a injeção de plástico é que é possível se aproveitar ao máximo a matéria-prima.
As rebarbas presentes nos moldes são separadas e reprocessadas em grânulos permitindo sua reutilização.
Esse é um processo de recuperação importante para a indústria do plástico que combate o desperdício e reduz custos.
A ideia aqui é utilizar o mínimo de insumos originais possíveis através da recuperação na saída do processo produtivo.
A transformação dos materiais que seriam descartados em novos produtos não obedece a um padrão único.
Mesmo entre os plásticos injetados, nem todos são capazes de manter suas propriedades durante o processo.
Para muitos, como o PEAD (polietileno de alta densidade), que encontramos em embalagens de alimentos, o que ocorre é o downcycling.
Ou seja, o material será recuperado e utilizado em produto de menor valor, uma vez que sua integridade está comprometida.
O contrário também pode ocorrer em certos materiais: sua reutilização na produção de itens de maior valor agregado.
A esse processo se dá o nome de upcycling.
Seja qual for o tipo de recuperação do plástico, ele é peça-chave para possibilitar o seu reaproveitamento.
Cada vez mais presente na cadeia produtiva,não há dúvidas que no futuro iremos diminuir o desperdício e descarte de resíduos.
Com o esforço de todos, podemos construir uma relação mais saudável com o ambiente e com nosso planeta.
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Até a próxima!
Postado por: Zurich Termoplásticos | WWW.INJECAODEPLASTICOS.COM.BR
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