Durante o ano de 2008 uma grave crise econômica se abateu sobre o globo, influenciada por diversos fatores como o estouro da molha imobiliária norte americana sendo que os efeitos da mesma ainda é sentido em maior ou menor intensidade em diferentes países do mundo.
No Brasil, que passava até o momento por um momento de amplo crescimento e elevação de uma parte considerável de sua população ao mercado consumidor, os efeitos inicialmente foram inferiores aos registrados em outras localidades, levando, contudo a adoção de uma série de medidas anticíclicas que mais tarde cobrariam seu preço.
Como a crise marcou também o fim do ciclo das commodities, principal produto de exportação do país, o nível de crescimentos registrado até aquele momento sofreu sensível queda ano a ano, ao mesmo tempo em que os gastos dos governos não sofriam redução e as instituições financeiras passavam a dificultar o acesso ao crédito.
Como resultado em 2014 alcançamos um crescimento pífio de nosso Produto Interno Bruto e demos início a uma das maiores crises financeiras de nossa história, que caminha para o segundo ano consecutivo de recessão e levou ao fechamento de empresas e milhares de postos de trabalho, elevou os juros e trouxe a tona o medo da inflação que parecia controlada.
Dessa forma os setores produtivos sofreram alta pressão para adotar medidas que tornassem sua gestão mais eficiente e reduzisse os custos se adaptando assim a nova realidade, e na indústria do plástico não poderia ser diferentes.
Dizer que a os setores voltados a produção de plástico escaparam ilesos pela turbulenta fase que o país ainda atravessa seria adotar uma posição elevadamente otimista, contudo parece claro que o setor apresenta uma boa capacidade de resiliência e dados levantados apontam para uma recuperação mais rápida quando comparada a outros segmentos.
Embora o novo governo, alçado ao poder através do processo de impeachment, tenha desde os primeiros instantes se comprometido com o ajuste fiscal, seu morosidade e constantes escândalos envolvendo agentes importantes, tem imposto um sensação de paralisia que já levou a redução da previsão do crescimento do PIB em 2017, estimado agora em 1%.
Ou seja, se a indústria voltada à produção de plásticos tem conseguido retomar o crescimento, parece ser muito mais devido à capacidade e alta demanda do setor e o uso dos plásticos injetados são utilizados na fabricação de diferentes produtos, do que uma melhora do cenário do país em si.
Mas as melhoras nos números, o setor de embalagens após seis períodos consecutivos em quedas voltou a apresentar crescimento de 2,5% por exemplo, não significa que o produtor deva se descuidar da gestão ou mesmo apostar na alta demanda do plástico injetado.
A luz no fim do túnel brasileira parece mais fraca que há seis meses, contudo é notório durante a história que períodos de crise costumam ser sucedidos pelos de crescimento, sendo que para o empresariado é fundamental modernizar a gestão, reduzir custos e investir em técnicas e equipamentos que permitam alcançar um maior nível de produtividade.
O mercado de plástico injetado está longe de estar esgotado, havendo ainda um amplo espaço para o crescimento para aqueles que aproveitam as oportunidades que surgem diante das dificuldades.
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Postado por: Zurich Termoplásticos | WWW.INJECAODEPLASTICOS.COM.BR
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