Inovação, da indústria do plástico para a sociedade

Inovação. No dicionário Michaelis, “tudo que é novidade; coisa nova”. Com origem no latim (innovatio, que significa “renovação”), a inovação é parte da essência da indústria de transformação do plástico. Está no DNA do setor. Ao longo da história, o segmento contribuiu para mudanças fundamentais na vida em sociedade, nas mais diversas esferas.

Na área de saúde, essencial para os difíceis tempos atuais, o plástico trouxe avanços que revolucionaram o dia a dia das pessoas. Seringas, cateteres, bolsas intravenosas, tubos médicos, próteses, implantes, tecidos e stents substituíram objetos com materiais de curta duração e alto risco de contaminação. É impensável viver sem eles – e a pandemia da Covid-19 tem reafirmado a importância do plástico em nosso cotidiano.

As novidades não param. Próteses de bioplástico feitas a partir do amido do milho e da beterraba, réplicas de órgãos para avaliar detalhes antes de uma cirurgia, tecidos de pele feitos de material plástico, com maior sensibilidade e durabilidade, entre outros, já são uma realidade – possível, em grande medida, por causa da tecnologia da impressão 3D.

Tubulações, pisos, telhas, janelas, móveis… O plástico é onipresente na construção civil e na arquitetura. Onde antes havia um tubo de ferro corroído pelo tempo, hoje existe um feito de PVC, com longa durabilidade e alta resistência. As paredes e lajes de tijolo e cimento hoje têm Poliestireno Expandido (EPS), com benefícios aos isolamentos térmico e acústico, além do baixo custo e da leveza.

Outro setor muito beneficiado pelo plástico é o alimentício. Do transporte à conservação, passando por proteção e praticidade, as embalagens garantem a qualidade dos produtos até o momento do consumo. Além disso, previnem riscos de contaminação, prolongam a vida útil dos alimentos, combatem o desperdício e colaboram para maior segurança alimentar. Conteúdo recente produzido pela consultoria McKinsey prevê um futuro com embalagens de leite com sensores, as chamadas embalagens inteligentes, caixas e sacos comestíveis e garrafas de vinho customizadas.

Inovação é sinônimo de evolução. Agrega valor aos produtos, dinamiza a cadeia produtiva, revoluciona e modifica conceitos, traz benefícios incomensuráveis para a sociedade. Responsável por atender mais de 95% de toda a matriz industrial brasileira, a indústria de transformação de plástico seguirá firme em seu compromisso irrevogável com a inovação. Especialmente neste momento, em meio à crise da COVID-19, é fundamental manter o olhar atento da indústria para as novas tendências e prioridades, entendendo desafios e oportunidades.

José Ricardo Roriz Coelho é presidente da ABIPLAST – Associação Brasileira da Indústria do Plástico e do SINDIPLAST – Sindicato Indústria Material Plástico Estado São Paulo, e vice-presidente da FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo

Abiplast

O setor nacional de transformados plásticos e reciclagem encontra representação e apoio, há mais de cinco décadas, na Associação Brasileira da Indústria do Plástico (ABIPLAST), desde que o segmento começou a se desenvolver no País. O trabalho iniciado em 1967 responde atualmente a um total de 12 mil empresas e 325 mil profissionais.
Para manter forte essa representação, a entidade conta com o trabalho conjunto e colaborativo de 23 sindicatos estaduais, que fortalecem o setor regionalmente, e associações parceiras, que contribuem para reiterar a importância da nossa indústria.
A entidade, mais que defender os interesses e prestar assistência à categoria por meio de diversos serviços e iniciativas, tem o papel de valorizar o plástico, promover o setor e sua competitividade, bem como os avanços tecnológicos com foco na sustentabilidade. Para o Brasil, o progresso dessa atividade industrial causa um efeito multiplicador e mostra-se importante por trazer inúmeros benefícios econômicos e socioambientais.
Mais informações:  www.abiplast.org.br

Postado por Zurich Termoplásticos Injetáveis