Via: Plástico.com.br
O avanço tecnológico do uso do plástico reforçado em aplicações de ponta também depende, e muito, da indústria de equipamentos. Prova disso é dada pela marca austríaca Engel, fabricante de injetoras. A empresa conta em sua sede com centro de pesquisa e desenvolvimento próprio para soluções voltadas para esse tipo de aplicação.
“Nossos trabalhos são divididos em duas linhas de desenvolvimento”, informa Udo Kökhler, diretor do escritório brasileiro. Uma frente está voltada para a produção de peças que utilizam materiais dotados de fibras longas. “Nesse caso, a alteração principal da máquina se encontra na preparação da rosca de plastificação, que recebe design voltado para não danificar as fibras. Essa é uma tecnologia já desenvolvida há muito tempo, temos duas máquinas com essas características atuando no Brasil”.
A outra frente, ainda inédita no Brasil e utilizada de maneira incipiente mesmo em países desenvolvidos, é indicada para peças reforçadas com tecidos de fibras. Esses tecidos precisam ser colocados enquanto os moldes estão abertos. “Nessa hora também podem ser colocados insertos, reforços, pontos de fixação para parafusos e outros”. Depois o molde é fechado e acontece a operação de injeção. Para que a operação ocorra de maneira mais fácil, a empresa oferece uma linha de máquinas com conjunto de injeção vertical. “Temos modelos de até 3,6 mil toneladas de força de fechamento”.
A empresa agora desenvolve uma tecnologia diferenciada para peças também enriquecidas com tecidos e plastificadas com poliamidas. A ideia é alimentar a máquina com os insumos das poliamidas. A resina passa a ser fabricada durante o processo de injeção. Dessa forma, a poliamida preenche o molde em estado líquido, tornando o processo mais eficiente. “Essa técnica deve estar sendo oferecida ao mercado em três ou quatro anos”.
Equipamentos convencionais – Fabricantes de equipamentos convencionais, presentes no dia a dia dos transformadores brasileiros, também investem na melhoria de seus portfólios. É o caso da Fibermaq, empresa fundada na capital paulista em 1978 e fabricante de laminadoras, gelcoateadeiras, injetoras de RTM e máquinas para o processo de enrolamento filamentar, além de misturadores, dosadores, pistolas, picadores e diversos tipos de acessórios.
A Fibermaq lançou o Gel Tanque, equipamento compacto destinado à aplicação externa e simultânea de gelcoat e catalisador. A novidade é indicada para os fabricantes de peças de compósitos que utilizam pistolas de pintura com caneco invertido com capacidade de 500 ml. Ela conta com um reservatório de pressão de aço inox que armazena até 15 l de gelcoat. “Além de não ter de parar o serviço constantemente para reabastecer a pistola, ao usar a Gel Tanque o moldador não sofrerá mais com problemas de entupimento, pois a mistura entre o gelcoat e o catalisador acontece externamente. O equipamento também elimina as despesas com o tíner usado para a limpeza da pistola a cada interrupção do serviço”, explica Christian de Andrade, diretor da Fibermaq.
Para 2018, a empresa promete lançar equipamentos para o processo de transformação TRM com índice de automatização mais alto. A ideia é dotá-los com CLP, controle de fluxo eletrônico para a resina e da contra pressão vinda do molde. Os investimentos acontecem a despeito de os negócios não andarem muito alvissareiros. “As vendas de laminadoras, gelcoteadeira e injetoras de RTM caíram quase 50% em 2016 com relação a 2015. Esse ano melhorou um pouco, com sorte recuperaremos o que foi perdido em no ano passado”.
Fonte: Plástico.com.br | www.plastico.com.br
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