Todos os resíduos advindos de equipamentos, como celulares, computadores, aparelhos domésticos etc., são considerados lixo eletrônico, também chamado de e-lixo.
O grande volume de produção desses itens e o descarte incorreto têm gerado um considerável, e negativo, impacto ambiental.
A OIT (Organização Internacional do Trabalho) estima que, no mundo, haja uma produção na casa de milhões de toneladas de e-lixo por ano.
Além dos transtornos, esses despejos são compostos por vários elementos nocivos, não só ao meio ambiente, mas também à saúde dos seres humanos.
No entanto há uma riqueza de materiais que acaba sendo jogada fora também.
Entre eles estão itens em alumínio, cobre, prata, lítio, cobalto, além do plástico, que são utilizados na fabricação de vários produtos.
Por aqui há locais para coletar o e-lixo, como mercados, postos coletores e revendedores de eletrônicos.
Esses estabelecimentos estão autorizados a receber o REEE (Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos).
Embora nosso país ainda não seja detentor de uma tecnologia de ponta para reciclar o lixo eletrônico, o Brasil já começou a mudança para controlar o aumento da produção desses materiais.
Em seguida vem a desmontagem.
Os equipamentos são divididos e separados em carcaça (plástico), fios, vidro e bateria. As placas eletrônicas têm seus vários componentes desmembrados.
Elementos tóxicos são isolados em tanques próprios para armazenar este tipo de produto que, depois, é enviado para empresas qualificadas.
Depois de separado, o plástico passa pelo processo de “lavagem”, ou seja, limpeza das impurezas. Pois quanto mais puro, mais valioso.
Para isso é utilizado um elemento simples: ímã.
Desse modo, todos os objetos ou resíduos são atraídos deixando somente a matéria-prima em questão.
Ao se tornar livre de impurezas, o plástico reciclado passa por um equipamento: a extrusora.
Nessa etapa o plástico é derretido a 300 graus e transformado em fios, que, em seguida, caem em água para esfriar e endurecer.
Após estar totalmente seco, o plástico é granulado, embalado e colocado à venda.
Quem compra é a empresa que usa essa matéria-prima para produzir novos produtos.
Além de não produzir novos materiais, há a reutilização, o que pode gerar economia para uma organização.
Fica claro que a reutilização de materiais só produz benefícios, pois além de valorizar a sustentabilidade, há uma grande economia na produção de novos itens para comercialização.
Preservação não é somente uma palavra que está na moda. Ela é a garantia de um futuro para nosso planeta.
Agora nós queremos saber a sua opinião sobre esse assunto.
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