Um cenário mais otimista era a projeção do Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás) para o ano de 2019. Isso porque nos últimos anos o mercado do plástico sofreu os impactos da crise econômica no Brasil.
O mercado do plástico se mostra bastante resiliente em comparação a outros setores da economia, e por isso, vem retomando suas produções significamente, após os efeitos causados pela crise, em especial no ano de 2016. O ano de 2019 se mostrou muito promissor, tanto que o setor esperava um crescimento de mais de 2,5% na produção dos termoplásticos.
Após a eleição do presidente, Jair Bolsonaro, as expectativas eram altas com relação ao “bum” da economia, mas no entanto, isso não se concretizou. O mercado do plástico no ano de 2019 manteve uma demanda abaixo do esperado, principalmente, na área de peças técnicas.
Essa ideia de que com o novo presidente governando o país, os investidores apostariam mais alto, as demandas aumentariam, e por consequência o efeito dominó aconteceria, não ocorreu. Foi então, que as indústrias do mercado do plástico passaram a atuar com 50% da sua capacidade, onde o ideal seria 75% a 80%, almejando, inclusive, os 90%.
A FEIPLASTIC é uma das grandes apostas do ano de 2019, pois atrai um público alto. São cerca de 56 mil pessoas de mais de 30 países que passam pelo evento. Durante a FEIPLASTIC, ações de divulgação sobre o que é, como funciona e toda a preocupação por trás da produção do plástico, são apresentados e debatidos para o grande público. Além disso, o público passa a conhecer as tecnologias existentes para em contrapartida promover a sustentabilidade neste setor.
É fato que investir em aprimoramento de processos e produtos vinculados à implementação da indústria 4.0, é um passo importante quando falamos de avanços em 2019. Mas, o mercado de embalagens possui ligação direta no resultado do desempenho da indústria plástica, por isso, estar de olho neste segmento do mercado pode fazer a diferença na balança do cenário ao final do ano. Os segmentos de bens duráveis e automotivo também são fortes candidatos a alavancar esse crescimento do setor.
Isso quem afirma são as entidades participantes deste setor da América Latina. Para o presidente da ANIPAC – Associação Nacional das indústrias de plásticos (México), Aldimir Torres Arenas, criar através da junção de ideias e inovações uma solução para os resíduos, é o que de mais importante deve ser feito. “Precisamos avançar para uma mesma rota, através de uma política abrangente em relação aos resíduos. Unir o governo, indústria e as organizações da Sociedade Civil, para procurar uma solução que seja benéfica para todos”.
Outro ponto a ser trabalhado em 2019 é o de relacionar a produtividade às novidades, a conhecida “indústria 4.0”, onde a união de diversos setores visa um resultado que impacte positivamente por meio do monitoramento, organização e integração das produções com o uso das tecnologias.
Acumulando algumas temporadas em declínio, ainda que com números expressivos em 2019, a estimativa é de que esse ano seja de crescimento para o mercado do plástico. No entanto há alguns desafios importantes a serem resolvidos para que esse mercado atinja sua capacidade máxima de operação em 2020:
O mercado do plástico está diretamente ligado ao PIB (Produto Interno Bruto), isso porque quando a economia progride, o consumo de plásticos aumenta também, estimulando assim as perspectivas do setor. Mas, é preciso colocar na balança os prós e contras disso, pois se por um lado, o consumo per capita aumenta, por outro, provoca também uma maior produção e descarte de plásticos, e, é aí que surgem os grandes problemas voltados a sustentabilidade.
Trabalhando incessantemente em políticas públicas voltadas a conscientização sobre a reciclagem e reuso de materiais recicláveis, como o plástico.
Há ainda outros desafios que o mercado do plástico enfrenta, como o de inserir o plástico reciclado na cadeia produtiva, embora esta ação poderá lá na frente produzir mais oportunidades de negócios, onde a eficiência seria o ponto chave.
Esse é um ponto fundamental, pois uma equipe determinada em desenvolver as melhorias dos processos através de ações, planejamentos e inovações, terá uma performance mais efetiva, tornando o cenário mais propício ao desenvolvimento, e claro, ao crescimento.
Quem busca por parceiros, pode descobrir uma excelente maneira de incentivar – e alcançar – o crescimento do mercado do plástico. A dica nesse caso, é encontrar parceiros que possibilitem o desenvolvimento sustentável do setor a longo prazo.
Os avanços tecnológicos e industriais mais significativos até hoje, contaram com a presença do plástico e, em uma sociedade onde a sustentabilidade se tornou fundamental para a sobrevivência, é hora das indústrias do plástico repensarem seus papéis, apresentando novas soluções e ditando tendências.
2020 está apenas começando e o que podemos afirmar até o momento, é de que o compromisso com as inovações tecnológicas em prol de uma produção mais eficiente e sustentável, é uma preocupação de todo o mercado do plástico, e em especial da Zurich.
Até a próxima!
Especialista em desenvolvimento de projetos e produtos, contamos com um software e equipe focada na criação de peças plásticas com alto nível de qualidade e acabamento.
0 Comentários