O plástico é o maior desafio ambiental do século XXI, segundo a ONU Meio Ambiente. Isso acontece porque ele é um material que lá trás no passado, foi desenvolvido para salvar vidas animais, mas hoje é o grande vilão justamente da vida destes mesmos animais.
De acordo com uma reportagem produzida pelo National Geographic em junho de 2018, o plástico foi criado no final do século XIX para que os elefantes fossem poupados, pois a partir deles são feitos produtos do marfim. Essa primeira versão do plástico, foi produzida com celulose porque naquela época era a matéria-prima disponível, mas com o avançar dos anos, surgiu o petróleo que possibilitou um material mais durável, de qualidade maior e valor menor.
A indústria de embalagens é a grande responsável pelo uso do plástico crescer de forma tão significativa. Com isso, surgem debates sobre a maneira de como lidamos com esse material, visto que, as previsões apontam que em 2050 a produção de plástico alcance a marca de 33 bilhões de toneladas.
Alguns dados foram apresentados pela ONU Meio Ambiente em um encontro na cidade de São Paulo para discutir questões voltadas à essa realidade:
A reciclagem de plásticos ainda que a passos lentos, está evoluindo. Há estudos de empresas químicas que estão desenvolvendo tecnologias em prol desse reuso. Podemos, inclusive, chamar o resultado dessa reciclagem de plásticos de infinitamente reciclável.
Para o mercado essa é uma grande aposta, afinal, a sustentabilidade está entre as principais discussões quando o assunto é produção de plásticos.
Essa nova forma de reciclagem de plásticos, recebeu esse nome porque os cientistas estão trabalhando em um material que pode ser quebrado a nível molecular sem prejudicar a qualidade do material.
Os fabricantes, e o mercado como todo, estão ansiosos por essa nova descoberta, pois grandes marcas poderão – e algumas já estão – evitando o uso de plásticos, o que se torna uma grave ameaça ao setor.
São pelo menos 60 empresas químicas que estão investindo esforços no desenvolvimento de tecnologias que possibilitem devolver resíduos aos seus ingredientes originais de hidrocarbonetos.
Segundo relatório da Closed Loop, a desconstrução do plástico abre uma oportunidade de mercado de US$ 120 bilhões por ano.
A reciclagem utilizada atualmente, é conhecida como “cortar e lavar”. Entretanto, os produtos fabricados a partir dessa maneira de reciclar, não são tão duráveis quanto os produzidos pelo plástico original. Foi aí, que surgiu a necessidade de aprofundar os estudos em prol do desenvolvimento de um novo processo de reciclagem, a desconstrução do plástico, que tem como objetivo principal melhorar esse processo de reciclagem, facilitando a rotina das indústrias.
Estima-se que com a “desconstrução do plástico” em funcionamento, a taxa de reciclagem de plásticos passará a 50% até 2030, sendo que atualmente com as opções disponíveis de reciclagem, esse percentual chega a apenas 12%, ou seja, isso simboliza um grande avanço em termos sustentáveis.
Essa mudança irá gerar altos lucros para os fabricantes de plástico, no entanto, também haverá custos, pois serão necessários investimentos em aperfeiçoamento dos sistemas de recuperação de resíduos, valor esse que pode atingir um quinto do gasto médio de capital da indústria química.
A Zurich é uma empresa que se preocupa com o uso e descarte correto do plástico. Por essa razão, estamos sempre envolvidos em práticas sustentáveis que visam promover a reciclagem do plástico de maneira efetiva.
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Especialista em desenvolvimento de projetos e produtos, contamos com um software e equipe focada na criação de peças plásticas com alto nível de qualidade e acabamento.
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