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O PLÁSTICO NOS ESPORTES

Julio Bessa 27/09/2017 Nenhum comentário Dicas
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O PLÁSTICO NOS ESPORTES

Via: Plástico Transforma

O PLÁSTICO NOS ESPORTES

O plástico está presente nos esportes desde a construção e infraestrutura de espaços esportivos, até as próteses dos atletas nas Paraolimpíadas.

A história do plástico caminha junto com a dos esportes desde o início de sua produção. Em 1870, quando o americano John Wesley Hyatt aperfeiçoou o celuloide, dando mais rigidez ao material, o propósito inicial era substituir o marfim até então usado nas bolas de bilhar. O material vinha se tornando escasso pela popularidade do esporte e, consequentemente, ameaçando os elefantes. Mas a grande tacada foi do químico belga Leo Baekeland que, em 1909, criou a baquelite. Foi o primeiro plástico sintético e pode, finalmente, substituir materiais de origem animal como marfim, casco de tartaruga, chifres, corais e madrepérola.

Da mesa de bilhar o plástico conquistou diversas modalidades de esportes e jogos, substituindo os materiais pesados, para proporcionar leveza, segurança e acessibilidade, com baixo custo de produção. Hoje, o plástico está presente desde a construção e infraestrutura de espaços esportivos, ginásios, quadras, piscinas, equipamentos e acessórios de segurança, até nas próteses, tornando possível a alta performance dos atletas nas Paralimpíadas.

Conheça algumas inovações do plástico nos esportes:

Bola + plástico

No futebol o plástico deixou o esporte mais rápido e mais técnico. A moderna produção da bola que utiliza uma camada sólida e espessa de Poliuretano sobre uma superfície colada e sem costura, oferece como resultado uma excelente sensibilidade de resposta, proporcionando trajetória previsível, absorção de água substancialmente reduzida e máxima resistência.

Calçados + plástico

Os tênis de corrida modernos pesam apenas alguns gramas e ainda fornecem a resistência e a flexibilidade que os atletas demandam. O plástico desempenha um importante papel no design de calçados esportivos para todas as finalidades: correr, saltar ou caminhar. As botas podem ser fabricadas a partir de tecido de poliéster entrelaçado, que repele a água e permite que a umidade evapore rapidamente, mantendo os pés do caminhante frescos no calor e secos mesmo em terrenos molhados. Para o conforto, a sola intermediária pode ser feita com EVA, que proporciona amortecimento leve. Já os plásticos na forma de espuma oferecem maior conforto às palmilhas.

Água + plástico

A flexibilidade das resinas plásticas permite a criação de cascos de barcos mais dinâmicos, elegantes, leves e resistentes. Veleiros têm cascos, convés e até mesmo mastros feitos de materiais plásticos. Barcos de corrida são feitos com compostos de fibra de carbono que substituem grande parte dos materiais tradicionais, proporcionando maior flexibilidade e desempenho superior na competição.

Tênis + plástico

O plástico deixou as raquetes de tênis leves, resistentes e com excelente sistema de absorção de impacto. Os jogadores têm agora maior potência e facilidade de manobra. Em alguns modelos de raquete, a trama das cordas é conduzida para um núcleo especialmente desenvolvido em plástico que reduz a vibração em 45% quando a bola bate na raquete.

Proteção + plástico

De capacetes às boias para flutuação, o plástico se tornou indispensável para a proteção de crianças, adultos e atletas profissionais na prática de esportes. Os capacetes de diferentes modalidades são geralmente feitos com plástico, que mesmo leves para não sobrecarregarem o pescoço e a cabeça, ajudam a absorver o impacto e oferecem resistência e proteção. A parte externa do capacete pode ser feita de compostos plásticos reforçados com fibra de carbono ou de vidro, ou ainda de ABS (acrilonitrila-butadieno-estireno).

Internamente, os capacetes são revestidos com espumas plásticas, como o poliestireno ou o polipropileno, e podem receber componentes de plástico adicionais, adequados às demandas de cada esporte.

Próteses + Acessibilidade

O plástico trouxe infinitas possibilidades de acessibilidade ao ser aplicado em próteses para substituir metais como aço, duralumínio e titânio. Hoje, o plástico é predominante nos diversos tipos de próteses por suas inúmeras vantagens: muito resistente, mais leve, biocompatível (não sofre rejeição em contato com o corpo), não sofre corrosão e não interfere em exames de saúde que operam com campos magnéticos, como os de ressonância magnética nuclear.

As resinas plásticas têm sido usadas em três diferentes tipos de próteses: fixações ósseas internas – localizadas nos quadris ou articulações, como joelhos e cotovelos; fixadores de ossos externos – visíveis quando instaladas nos pacientes e muito usados para corrigir fraturas nas pernas e braços; e substituta de membros perdidos em acidentes ou doenças, como pés e mãos.

As peças são feitas por encomenda para cada paciente e uma das formulações mais indicadas é a da resina epóxi enriquecida com fibras de carbono, compósito muito usado na indústria aeroespacial e também em peças presentes nos carros da Fórmula 1.

Paralimpíadas + Plástico

Os jogos Paralímpicos existem desde 1960. As modalidades em que o Brasil mais se destaca são: natação, atletismo, futebol de 5, bocha e goalball (jogo praticado por atletas com deficiência visual).

Para desenvolver os protótipos das próteses, é utilizado um scanner 3D, capaz de criar modelos dos corpos dos atletas e aparelhos que realizam a captura dos seus movimentos. Próteses ou suportes anatômicos em plástico podem ser especialmente projetados para o peso e deficiência de cada atleta, melhorando seu desempenho.

Desde a primeira participação nos jogos, o Brasil já conquistou 230 medalhas e há expectativa de aumentar esse número em 2016, no Rio de Janeiro.

Fonte: Plástico Transforma | www.plasticotransforma.com.br
Postado por: Zurich Termoplásticos | WWW.INJECAODEPLASTICOS.COM.BR


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