A presença de plástico no oceano é um dos principais desafios ambientais que a humanidade precisa enfrentar nas próximas décadas. Estudos indicam que até 2050 haverá mais plástico do que peixes em nossos mares.
Além de afetar a vida marinha, esse dado é alarmante também para a nossa saúde. Os microplásticos – partículas microscópicas dos polímeros – são consumidos por inúmeras espécies que servem de alimentos a peixes e outras espécies marinhas que fazem parte da dieta humana.
Quando somados ao consumo indireto de partículas plásticas advindas de alimentos e bebidas que são embalados com plástico, chegamos a níveis alarmantes de polímeros em nosso organismo, cujo efeito em nossa saúde no longo prazo ainda é desconhecido.
Mas a culpa é do material ou da forma como descartamos as peças e produtos fabricados em plástico? Afinal, como os plásticos chegam aos oceanos? É essa pergunta que vamos te responder nesse artigo!
Embora os polímeros tenham sido descobertos há cerca de cem anos, o material conquistou posto chave nos processos produtivos. Hoje, o mundo produz mais de 400 milhões de toneladas de plástico.
O material possibilitou inúmeros avanços nas mais diversas áreas. De fato, é improvável pensar em muitas das soluções modernas que utilizamos em nosso dia a dia sem a existência e uso do plástico. Duvida? Dê uma olhada à sua volta e veja como os termoplásticos estão presentes.
Além de representar um grande aliado dos processos e produtos por suas características, diversidade e facilidade de moldagem, o plástico tem potencial para ser aliado do meio ambiente, estando entre as matérias-primas com maior possibilidade de reciclagem.
O problema é que de todo o plástico produzido no mundo anualmente, apenas 9% desse total é reciclado, segundo dados da ONU. Assim, o destino da esmagadora maioria do plástico acaba sendo os aterros, lixões e, claro, o oceano.
A respeitada organização ambiental WWF estima que 10 milhões de toneladas de plástico chegam aos oceanos todos os anos, sendo que deste total, 80% tem origem nos territórios.
Ou seja, não são gerados por atividades realizadas nos mares, como a pesca, extração de petróleo, embarcações náuticas, etc.
Uma vez no oceano, a decomposição do plástico é ainda mais lenta que em terra, sendo quebrado em pequenos pedaços até se tornarem os microplásticos que hoje são uma das maiores ameaças à vida marinha.
Se quisermos mudar essa realidade e recuperar nossos oceanos, que têm papel fundamental tanto para a nossa alimentação como para o equilíbrio climático e ambiental da Terra, precisamos entender como o plástico vai parar no oceano e tomar medidas para que isso não ocorra mais.
O enorme índice de plástico no oceano é responsabilidade direta das nossas atitudes, mesmo quando moramos longe do mar. Confira abaixo os principais motivos que levam a esse cenário.
Embora o potencial de reciclagem dos polímeros seja incrível, a realidade é que pouco do plástico produzido utilizado e descartado no mundo acaba na reciclagem.
No Brasil, por exemplo, produzimos 11,33 milhões de toneladas de lixo plástico por ano. Desse total, apenas 1,2% é reciclado.
Esse lixo que não é reciclado, mesmo quando colocado em lixeiras comuns, muitas vezes acaba sendo levado pela chuva aos esgotos e assim alcançando rios e mares.
Não contribua com isso! Recicle seus resíduos plásticos, principalmente em empresas que usam muitas peças de polímero.
Que as pessoas ainda não tenham adquirido o hábito de separar o lixo reciclado é até compreensível, o que não dá mais para aceitar é quem joga lixo na rua; seja uma pessoa física ou uma empresa.
O lixo jogado na rua é levado à rede de esgoto pelas chuvas. Além de entupir bocas de lobo e outras soluções de escoamento, contribuindo para a ocorrência de enchentes; esse lixo plástico tem como destino final os rios e oceanos.
Ainda hoje, algumas pessoas e empresas jogam na privada materiais que contêm plástico como em sua composição, como cotonetes, por exemplo.
Além disso, roupas que contam com fibras sintéticas em sua composição soltam microplásticos durante o processo de lavagem, bem como alguns cosméticos e produtos de higiene contam com microesferas de plástico em sua composição.
Para mudar esse cenário, é importante não fazer o vaso sanitário de lixo, bem como procurar fazer escolhas de consumo consciente. A realidade é que alguns produtos não necessariamente precisam da presença dos polímeros, enquanto outros não existiriam sem eles.
O plástico no oceano não precisa ser um problema sem solução. Se cada um fizer a sua parte e exigir das empresas parceiras e governantes medidas que permitam diminuir o índice de plástico levado aos oceanos, nós podemos mudar esse quadro!
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Até a próxima!
Publicado por Zurich Termoplásticos
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