Via: Plástico.com.br
Base de volante feita de Ultradur, da Basf, é leve e resistente
O avanço tecnológico no campo do plástico reforçado tem sido intenso. É grande o número de novas formulações oferecidas por empresas do mundo químico e os métodos de transformação se aperfeiçoam com a colaboração dos fabricantes de equipamentos. O surgimento de materiais capazes de substituir com vantagens outras matérias-primas, em especial o metal, em aplicações as mais variadas, mesmo as que exigem elevado desempenho mecânico, térmico e químico, abre um leque de novas possibilidades para as empresas ligadas ao segmento, principalmente as que atuam com produtos mais sofisticados.
Lima: processo fast RTM gera peças estruturais com rapidez
Nos países desenvolvidos, tal potencial está sendo aproveitado com maior vigor. No Brasil, nem tanto. Nosso mercado continua concentrado na produção de peças que utilizam esse material de maneira mais tradicional. Por aqui, por exemplo, entre as centenas de aplicações, a grande maioria prevê a utilização de resina enriquecida com fibra de vidro curta. O uso no mercado nacional de alternativas, casos das fibras de vidro longas, fibras de carbono e outros reforços ainda é reduzido.
A crise econômica atrapalha a ampliação de horizontes. “Nos últimos três anos o mercado foi muito ruim. Os principais clientes do setor, os de ônibus, caminhões, tratores, apresentaram quedas de 50% a 60% nas vendas. O segmento de energia eólica, que no triênio 2014/16 estava crescendo, este ano apresentou redução de investimentos”, relata Gilmar Lima, presidente da Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos (Almaco) e diretor da consultoria G12 Innovation.
Com os negócios prejudicados, os transformadores nacionais estão fragilizados financeiramente, o que não combina com a necessidade de recursos para pesquisa e desenvolvimento. Não bastasse o prejuízo causado pelo reduzido fôlego, há um grave problema que atormenta todos os principais setores da indústria. “O crédito disponível é caro e escasso”, resume Lima.
O presidente da Almaco destaca que uma tendência mundial recente é o surgimento de plásticos enriquecidos com combinações de duas ou mais fibras. Essas combinações, na maioria das vezes destinadas a peças voltadas para aplicações em condições que exigem elevado desempenho, decorrem de estudos que levam em conta fatores como design desejado, efeitos sofridos durante o uso da peça e o método de transformação mais adequado para se chegar ao volume de peças necessário para atender a demanda.
Engrenagens reforçadas podem suportar aplicações críticas
“As indústrias químicas estão evoluindo, estão investindo bastante em pesquisa e desenvolvimento de vários produtos novos”. Cada caso é um caso. Em asas de aviões de grandes dimensões, por exemplo, pode haver peças feitas a partir da adição em plásticos de engenharia de fibras de vidro, aço inox e sisal. Destaque também para a evolução das tecnologias de transformação.
Uma das novidades nesse campo é o recente surgimento do processo Fast RTM, ainda inédito na indústria brasileira. Evolução do conhecido método RTM, ele permite a obtenção de peças estruturais e complexas com grandes áreas em ciclos pequenos, de até 120 segundos. O método, que une princípios de injeção e compressão, é compatível com resinas termofixas e termoplásticas, o que o torna flexível e adaptável às necessidades de vários clientes, em especial das montadoras. “Capôs, estruturas para portas, para-choques e tetos são alguns exemplos de peças que podem ser moldadas via Fast RTM, o que dá ideia de seu grande potencial de mercado junto à indústria automobilística”.
Fonte: Plástico.com.br | www.plastico.com.br
Postado por: Zurich Termoplásticos | WWW.INJECAODEPLASTICOS.COM.BR
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